quarta-feira, 27 de junho de 2012

MENTIROSO

A MENTIRA É UMA ILUSÃO CONTADA PARA SI MESMO, USADA PARA DISFARÇAR O ENGANO AMOROSO NO QUAL VIVE O MENTIROSO. 

SN

terça-feira, 26 de junho de 2012

MEU NÃO EU



Onde habitas em mim, tu que me levas a lugares que nunca quis estar?
Por quê me dizes para que eu seja exatamente o que não quero ser?
Tu que me afliges e deixa meu juízo turvo,
Me fazendo envolver com os mais covardes egoístas.

Onde se esconde em mim, parte insana, que se manifesta por vontade própria
Me fazendo acreditar no que não existe,
No que é sedução sem conseqüência
E no que nunca será

Quem és tu parte de mim?
Que me aflige e conforta, frustra e dá alento
Me fazendo companhia
Mesmo que eu queira ficar livre de ti.

Tu que nasceste do meu abandono
De minha estranheza e do que não consegui nomear.
É o que me desconcerta, mas permite
Que eu vá alem do que foi imaginado para mim.

SN

sábado, 23 de junho de 2012

POLÍTICO UM MAL DESNECESSÁRIO


Enquanto o governo Dilma reitera a posição de diálogo com o Irã, o mesmo governo ameaça expulsar o Paraguai do Mercosul, impondo-lhe uma série de sanções, caso impeachment de Lugo se confirme.

Diante da RIO MAIS NADA, a corrupção saiu vitoriosa. Fernando Cavendish, com seus cheques mágicos, conseguiu deixar de ser convocado a depor na CPI que investiga Cachoeira, Delta, Demóstenes e a extensa rede a amigos que acreditam que ser rico, é a melhor coisa que pode acontecer a um terráqueo.

Se a democracia foi posta em cheque, digo risco, como no Paraguai, aqui a corrupção a desafia de todas as formas e modos. O que protege Cavendish é mais forte do que, no Brasil, deveria assegurar democracia. Até Collor, ex-presidente do impeachment, se tornou um soldado do atual governo, que foi convocado para lutar contra a imprensa e impedir a divulgação das investigações.

Por tras dos peitos das musas do tambor, já nem se escondem mais os juizes comprados para anular as provas das gravações feitas pela policia federal, no caso Delta.

Onde estão os caras pintadas de Collor? E a OAB que atuou no caso PC Farias? Blocos verdes desfilaram pelas ruas do Rio, em procissão devota, mostrando a indignação verde que reveste a malha de esgotos sobre os quais cada passante caminha em seu dia a dia.

Acreditar que um politico eleito possa representar o eleitor que nele votou, é o mesmo que acreditar que um banco irá realizar seu sonho, ou que a roupa de marca o notabilizará.

ps: vale conferir texto Oba-oba sustentável, de Guilherme Fiuza, publicado dia 23 de junho, em O Globo.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

IMITAR

SE IMBUIDA DE OUSADIA, A IMITAÇÃO NOS LEVA A LUGARES MELHORES DO QUE AQUELES CONDUZIDOS PELA INVEJA.

terça-feira, 19 de junho de 2012

imaginar







QUANDO A IMAGINAÇÃO SE PÕE EM MOVIMENTO, 
FALA-SE COM OS OLHOS O QUE DIZ O PENSAMENTO, 
QUE CIRCULA DESIMPEDIDO, 
SEM QUALQUER CONSTRANGIMENTO 
DE REVELAR O DESEJO SEM ACANHAMENTO.


SN

segunda-feira, 18 de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

DELIRIO


Depois de ouvir o decreto, um homem franziu os olhos como se uma acidez o tivesse tomado. O que seria daquelas pessoas sem seus delírios e afetos?

CLARA

Ao ouvir esta pergunta, Clara que estava de pé, se encostou na parede assustada. Ela temia que a alegria fosse de vez banida daquele lugar, que a esperança e a inocência desaparecessem. Elas eram alegres, podíamos ver isso nos imensos arranjos de flores que colocavam no chapéu. O primeiro ministro se aproxima de Clara para tentar conter seu espanto. Naquele bar ninguém mais poderia sentir nada.

CORTE

Na autópsia não foi constatado a dilatação do coração, como havia dito o príncipe que as conheceu. Ele as via por meio de um coração atrofiado, todos sabiam disto. Mas o delírio que as envolvia, e a intensidade da amizade entre elas, fazia mal aquele que carregava no peito um coração emagrecido.

BAR

Em outra parte da cidade havia um bar. Os casais do lugar se encontravam ali, a realeza não escondia o desdém sobre aquele café onde se ouvia gargalhadas fartas. Muitos comentavam sobre o que teria levado aquelas mulheres a morte, porque seus corpos foram tão severamente investigados? Do outro lado do bar uma mulher solta um riso longo, e pegunta: "vocês não sabem?"

LUCIO

Quando Lúcio soube do novo decreto foi tomado por um torpor. A vertigem que o acometida tinha seus motivos, ele não conseguiria viver sem amar, precisava dos afetos para se vincular. O sexo não lhe bastava. O primeiro ministro foi categórico: " desta data em diante, o príncipe decreta que qualquer manifestação de afeto será considerada crime, a não ser que sejam dirigidos para ele."

ALEGRIA


Ela havia acabado de colocar ponto final em uma série de encontros que aguavam qualquer possibilidade de amor. Os que sabiam disto a chamaram de desvairada. Ela retrucou dizendo que não, se dizia doente por ter se apaixonado por alguém com o coração atrofiado, e comentou: se estivesse louca teria partido mais cedo, pois a paixão é o outro em nós, e em mim só existia eu mesma. A alegria explodiu iluminando todo salão.

INQUIETUDE.

Esta inquietude que me consome e me faz andar entre renegados e esquecidos, se mantém na acidez de minha pele, no cheiro de enxofre que exalo. Solitário, resta-me ter o prazer por companhia, ele que abranda esta maldição de ser um dos filhos de D-us. 

As asas que ganhei não são suficientes para aliviar o peso que carrego de ser eu, e apenas eu, aquele que consegue ler a si mesmo.

MEU AVÔ



Meu avô veio para o Brasil para escapar de uma guerra. Certa vez perguntei a ele se era o amor que fazia as pessoa viverem, ao que ele me respondeu: as pessoas vivem não porque sentem amor a vida, se assim fosse a deixariam melhor do que a encontraram. Elas vivem porque não encontraram coisa melhor para fazer, e o suicido não lhes pareceu uma alternativa convincente. 
Eu gostava de conversar com meu avô.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

IRMÃOS



Quando olho esta foto, me lembro de nós como uma unidade. Eu te protegia e o queria bem. Fomos crescendo e nossos caminhos nos levaram a lugares distintos, principalmente dentro de nós mesmos. Eu passei a vê-lo como um estranho, um desconhecido. Era difícil admitir que a inveja nos havia envolvido daquele modo. Depois de um tempo, passamos a nos odiar, creio que este era o maior desejo de mamãe. Se alguém me perguntasse o que havia acontecido, eu responderia: nada.

Eu me perguntava, como é que o jeito de ser, poderia ser a razão pela qual dois irmãos se odiariam tanto. Mamãe nos queria diferentes um do outro, porque assim, ela teria os dois só para ela. Juntos poderíamos nos proteger do egoísmo, ressentimento e da crueldade velada de mamãe. Mas separados, você não suportou, eu me culpava por isto, apesar de saber que ninguém consegue salvar quem não deseja ser salvo.

Me sobraram apenas as memórias do dia em que passamos debaixo deste cobertor. A alegria nos envolvia quando estávamos na casa de vovó, mas com mamãe, era apenas miséria e solidão.

SN

COVARDE


"Pois a flecha não fere os covardes."

Homero.


Homero escreveu esta frase em uma parte da Iliada. Neste poema, ele se referia a coragem necessária para nos tornamos melhores do que somos. Heitor, o personagem em questão é o mais citado dentro de seus 15 693 versos. Um personagem pouco falado, mas que ao ser morto por Aquiles, se torna o melhor dos homens. O cenário é a guerra de Tróia, uma guerra em que uma mulher (Helena) é raptada por Paris, irmão de Heitor.

 Já se pensou nesta guerra como um evento histórico. No ano de 1870, historiadores europeus a disseram lendaria. Posteriormente, aqueólogos acharam ruinas do que se poderia considerar Troia. Homero, tanto na Iliada quanto na Odisseia, valorizava a figura do herói como sendo um gladiador do espírito. Heitor não era um PM, ou PE, PA mas alguem que assumiu o lugar de Paris, na luta contra Aquiles, o mais temido dos guerreiros. E morreu por isto. A covardia se referia a atitude de Paris, que raptou Helena, e a manteve dentro das fronteiras de Tróia, e deixou seu irmão Heitor morrer em um combate que não era o seu.

BELEzA

Já foi dito que a beleza é a melhor carta de recomendação. Mas, também foi dito que a beleza sem a verdade e o bem, é apenas um ídolo. Abraão tinha rusga com ídolos. Mas o que ainda não foi dito, é o que a beleza esconde. A beleza se presta para afastar a confusão na qual vive o sujeito que a usa, um certo grau de desorientação que o leva a pensar que a beleza o salvara da falta de sabedoria que o determina. Petrônio comentou que é muito raro encontrar a sabedoria acompanhada da beleza.

As coisas podem ser bonitas, elegantes, suntuosas, grandiosas, atraentes, mas enquanto não falam a imaginação não são belas. Por ser incapaz de imaginar, o sujeito compra a imagem que o a propaganda lhe vende, como se ela fosse protege-lo da ignorância da imagem que o aprisiona.
Sobre a raposa, Fedro dizia: "Ó quanto é bela, mas não tem cérebro".

segunda-feira, 11 de junho de 2012

FUGACIDADE





Fugacidade é o nome que se dá a relação que se tem com o espelho, quando ela é levada para o mundo sob a promessa de um encontro estonteante, mas que não vinga.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

SMILE


Quando um sorriso se abre a alma respira, 
E a leveza invade o coração 
Que se enche de esperança com a sua chegada. 

O sorriso faz o tempo parar
Interpondo o sonho em meio a realidade
Que a reconfigura na graça do encontro

Quando um sorriso se abre
A comunhão acontece na pausa
Que transforma o eu em tu.

SN

Amizade


Shakespeare em algumas peças trata da questão da AMIZADE, bem como, das mazelas que cada um se depara no caminho. Quer seja sob a forma da dupla traição vivida por Coreolano, ou das falas diretas de Timão de Atenas, pela relação das filhas como seu pai, o Rei Lear, chegando até Romeu e Julieta.
Em Timão de Atenas, encontramos algumas passagens:

- É preferível não ter amigos do que os ter mais nocivos que inimigos";

- "Quem gosta de ser adulado é digno do adulador".

- "Antes de amar quem só o mal me deseja a quem, fingindo o bem, só o mal me enseja".

Mas talvez, a que mais retrate os dias de hoje, seja:

" PORVENTURA TEM A AMIZADE UM CORAÇÃO TÃO FRACO, QUE NUMA NOITE OU POUCO MAIS SE MUDA?

quinta-feira, 7 de junho de 2012

VERGONHA

Quando o vi pela primeira vez, me pareceu um sujeito seguro de si. Bonito, sedutor, inteligente e abastado. Onde quer que estivesse, chamava atenção de qualquer mulher. Ele se aproximava de cada um delas, sem medo de ser rejeitado. Fazia sexo muitas vezes por semana, com varias parceiras e eventualmente, algum parceiro.
Para ele, o prazer sexual era o que mais lhe gratificava. Nas ruas, na condução, se debruçava horas a fio para descobrir a fantasia que mais prazer lhe traria. Alguns diriam, ele é um compulsivo sexual. Mas, havia um pouco mais além disto.
Ele não tinha controle sobre sua busca de prazer, mas sentia-se confortável com ela, pois assim também viviam seus colegas. Ele queria gozar.
A maior parte do tempo criava as fantasias sexuais para serem consumidas com suas parceiras, mas elas se desfaziam imediatamente após o gozo. O que o levava a pedir para a parceira, ou o parceiro, para ir embora.

SHAME foi o nome dado a história de vida deste personagem.
Ele não conseguia se ligar afetivamente a ninguém, como vários conhecidos seus. Solitário, andava pelas ruas da cidade procurando encontrar alguém que poderia ter qualquer nome, mas não poderia ter qualquer corpo, ou qualquer rosto. Deveriam ser belas ou belos. Mas por que?
A beleza é um eficiente anestésico usado contra os efeitos causados pela passagem do tempo, bem como, pelo vazio que ele deixa ao longo dos anos. Este homem, vagava de corpo em corpo, tentando aplacar com o gozo, o vazio que havia se instalado em si mesmo. Quando não se sentia excitado, o vazio tomava conta dele. Seduzir, desejar, ser desejado e gozar, o faziam a um só tempo, se sentir um libertário e um prisioneiro de si mesmo. Com ele aprendi que a forma de liberdade mais difícil de ser conquistada, é aquela que se constitui quando digo não ao que em mim não admite um não. 

SN

PINTURAS


Algo estava acontecendo, mas eu não sabia exatamente o que havia deflagrado. Por alguma razão, eu via o outro como uma pintura feita por mim mesmo. Como se ele fosse uma tela itinerante, sobre a qual meu desejo se manifestava. 

Bem, você pode imaginar quantos desentendimentos ocorreram por conta disto: ter diante de mim alguém que eu pensava ser outro, mas que no fundo era eu mesmo.

A sedução se prestava bem a este papel, pois quando ela acontecia, o que eu projetava sobre a tela, ganhava vida, movimento, como se fosse real. Era uma ilusão doce.

Com o tempo a pintura foi desaparecendo, por alguma razão, fui me desinteressando de uma pintura feita nestas condições. Vieram os dias sem graça, aqueles em que eu via apenas telas brancas se deslocando de um lado para outro nas ruas. Confesso que depois de um tempo, me divertia, brincando de associa -las a personagens de meus filmes preferidos. Telas são boas para isto.

Comecei a conhecer o outro, quando passei a ser, a um só tempo, tela e pintor de mim mesmo. E o outro, alguém que escolho como quem quero estar.

SN

quarta-feira, 6 de junho de 2012

AFORISMOS






Não há inverno que dure para sempre, nem primavera que não possa suporta-lo. A coragem para resistir é o que nos mantém vivos.

Para uma amizade, tanto a adulação quanto a contradição, só servem para azeda-la.





S.N.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SEDUÇÃO



Só mesmo um narcisismo tolo poderia cegar a lucidez, substituindo-a pela sedução que apenas serve para impedir que a alegria do acontecimento assuma o dias. Pois o que é a sedução se não impedimento?

DESEJO






Se soubesse onde me levaria meu desejo, teria evitado alguns caminhos nos quais descuidei de minha ingenuidade, que se antecipou a mim, e acabou cedendo a sedução fácil das boas intenções. 

SEXO






Sexo foi a melhor palavra encontrada para dizer o nada, quando o amor aguou. 

sábado, 2 de junho de 2012

SAIDA


Eu não conseguia parar de ver seus olhos. Bastava fechar os meus, para que os teus se abrissem diante de mim. Eu tentava escapar deles, mas um deles me olhava fixo, imóvel, ausente. Eles estavam sempre ali, e sem que eu menos esperasse, se manifestavam, me pediam algo, e abortavam no instante seguinte. Já não sabia mais o que eles queriam de mim. Por um devaneio qualquer me deixei levar para além de onde estou.

Hoje, tento resgatar a mim mesmo. Faço um esforço colossal para me salvar de seus olhos. Nesta hora, bom seria ter o escudo de Perseu, para tirar de ti todo amor que despertou em mim.


Havia uma sinfonia para ser feita. Porém, ela dependia de um primeiro passo que parecia que já havia sido dado. As notas se prepararam, era o prenuncio para uma melodia que aguardava seu momento, desde os primeiros dias.

Sem saber a razão pela qual nada mais aconteceu, a musica ficou na garganta, deixando-a muda. A principio, parecia que tudo estava lá esperando pelo momento seguinte, que nunca viria, mas que enquanto fantasia, mantinha a alegria de uma espera encantada, pura em doçura e graça. Assim se seguiram os dias que sucederam ao desencanto.

sexta-feira, 1 de junho de 2012




Brasil, Russia e China tem dado apoio ao DITADOR assad! O que cada um destes países ganha com isto?

Eu ainda não vi nenhuma declaração dos grupos de direitos humanos que atuam no Brasil? Se V. Herzog poderia ter sido assassinado lá, porconta de suas convicções que o levaram a prisão, por quê, aqui ele é símbolo da conquista da democracia, e lá os "rebeldes" não são vistos do mesmo modo pelo governo brasileiro? O que será que acontece? 
ROBERT MUGABE E A PIADA DE FREUD SOBRE A CARTA DE EINSTEIN PARA CRIAR A ONU. FREUD TINHA RAZÃO.

(o de óculos, pois os ditadores se parecessem)

Este senhor de óculos, que é acusado de cometer crimes por limpeza étnica e levar ao colapso a economia do Zimbábue, acaba de ser escolhido para ser o Embaixador do Turismo da ONU.
Vale lembrar que este senhor está proibido de entrar na União Européia e nos Estados Unidos.



Sob os cuidados de Lenin, a Russia matou 10 milhões de pessoas do seu próprio povo; Stalin, matou 20 milhões, totalizando 30 MILHÕES DE PESSOAS. A China, sob os cuidados de Mao Tse Tung, matou 65 MILHÕES DE PESSOAS. Diante destes números, o que seriam 9000 assassinatos cometidos por ASSAD?

E o Brasil dos direitos humanos, que vasculha a "verdade", quando não leva isto em conta, estaria levando o que? Onde está Valter Pomar? Onde está Jamil Murad? Onde está Jandira Feghalli?

MPOSTURA INTELECTUAL


UM CERTO JORNALISTA, INSPIRADO POR UMA PSICANÁLISE IDEOLÓGICA, CLASSIFICOU DE ATO FALHO, A GAGUEIRA E TROCA DE NOMES QUE GILMAR MENDES INCORREU, QUANDO FALAVA SOBRE OS DITOS DE LULA SOBRE O MENSALÃO.

EM TEMPO: ATO FALHO É UM DOS MODOS ATRAVÉS DO QUAL O INCONSCIENTE SE MANIFESTA, SENDO POSSÍVEL ENCONTRAR UM SENTIDO PARA ELE DENTRO DA TRANSFERÊNCIA QUE O SUJEITO ESTALECE COM O ANALISTA, PENSA-LO FORA DESTE CONTEXTO, É DISTORCE-LO SEGUNDO OS INTERESSES DE QUEM TENTA INTERPRETA-LO

ATO FALHO NÃO REPRESENTA UMA MENTIRA; UM PEGAR O OUTRO DE CALÇA CURTA, ISTO É POLICIAMENTO IDEOLÓGICO.

TRANSPARÊNCIA E CORRUPÇÃO - retrato da corrupção no mundo


O CPI mede o grau em que a corrupção é percebida entre os funcionários públicos e políticos. Números altos indicam corrupção relativamente baixa, enquanto que, números menores, indicam altos níveis de corrupção.

SOLUÇÕES

1- Regras claras sobre qual é o comportamento esperado de um politico ou funcionário, ao invés de dar-lhes amplos poderes, ou funções mal definida.

2- Estado de direito a aplicação da lei,

3- Eliminar incentivos, compatibilizando salário com trabalho executado.

4- Treinamento de funcionários, tornando-os competentes para exercer suas funções.

5 - Imprensa livre

6- Compromisso e responsabilidade de todos pela democracia.
NO BRASIL TERIA QUE SER UM BARRIL (TRANSPARENTE) PARA CABER TODO MUNDO.
Eu queria ter uma identidade, qualquer uma. Vejo-os tão seguros de si, quando tomam o sexo como motivo de orgulho e definição para o que são. Ouço-os dizer: sou homem! sou mulher!

Se eu vivesse no mundo em que vivem, bastava me dizer homem ou mulher, para me desdizer no momento seguinte. Dentro de mim, nada é. Me distraio comigo mesmo, brincando com as possibilidades de ser quem sou, e desfazer tudo isto no instante seguinte.

O nome que me deram, satisfaz mais a eles do que a mim mesmo. Eles precisam acreditar que sabem quem sou. Quanto a mim, vivo procurando nomes, criando palavras e inventando mundos.

Eu queria ter uma identidade, para poder acreditar que o que ela me exige ter, é o que me reafirmará. Me sinto um ateu no mundo das identidades. Por não acreditar nas certezas que elas prometem dar, deixo-as pelo caminho como pele que se troca ao longo da vida.

DEMOSTHENES, o grego

Foi um proeminente orador e politico grego, que aprendeu retórica estudando o que disseram os grandes oradores gregos. O nome quer dizer: aquele que tem a força do povo.

Aos sete anos de idade, Demósthenes perdeu o pai e teve sua herança roubada por seus tutores. Posteriormente, abriu processo para recuperar os bens roubados. Ganhou o processo mas não recuperou todos os bens que lhe pertenciam. Com vinte e sete anos iniciou sua carreira de orador e logo conseguiu destaque.

SOBRE A EMBAIXADA - é uma compilação do discurso proferido por DEMOSTHENES e Timarco contra Ésquines, acusado por ambos de ter sido CORROMPIDO por Filipe. No discurso contra Timarco, Esquines contra-argumentou que Timarco não teria DIREITO A VOZ DEVIDO A SUA DEPRAVAÇÃO. O argumento foi aceito e Timarco perdeu seu direito politico.

Em FILÍPICAS, um conjunto de discursos proferidos por Demósthenes, contra Felipe II da Macedônica, convoca o povo ateniense a lutar contra ele, chamando-o de bárbaro.

O nome DEMOSTENES, reaparece, só que agora na cena politica brasileira. Em torno deste nome, novamente a politica e a corrupção, assumem uma forma distinta da herança que este nome traz consigo. O ateniense era um proeminente ORADOR, o brasileiro um exímio SILENCIADOR.

Machado de Assis, dizia que há coisas que melhor se dizem calado. Uma outra forma de oratória talvez. Ficar calado é uma estratégia. Ela já foi pensada por muitos, como sendo um modo de manter a duvida sobre a insensatez, do que confirma-la quando o sujeito fala.

Os senadores brasileiros planejam uma ausencia para salvar o colega Demostenes. Neste instante, o Senado brasileiro, como sendo um representante da força do povo, pelo voto, se distingue do Senado ateniense, pois aqui, ele serve para proteger os próprios ""senadores"".

O silêncio de Demostenes, o brasileiro, deve valer ouro. Se assim não fosse, por que os senadores preferiram aceitar a desmoralização do Senado, a ter um Demostenes falador?