Veteranos usaram urina em trote de Medicina da UFRJ, dizem alunos. Os calouros carregaram placas com identificações como ‘viadinho tatuado’, ‘chifruda’ e ‘filha do demo’. No ano passado, um estudante virou uma lixeira na cabeça de outro.

Por outro lado, os alunos do curso de cinema da PUC/RJ que deveriam colar grau neste mês, ficaram sem o diploma por alterarem o texto do juramento. Depois de cada frase, a aluna que fazia o juramento acrescentava, por força de seu impulso criativo, as palavras OU NÃO. Logo, o juramento ficava assim: “prometo exercer minha profissão com espírito de quem se entrega a uma verdadeira missão de serviço, sempre tendo em vista o bem comum, OU NÃO, adicionava ela. Brincadeirinha, comentou um parente próximo.
O Diretor do Departamento de Comunicação Social entendeu que o juramento não havia sido feito. Sem isto, nenhum aluno ou aluna pode colar grau. A reitoria da universidade o apoiou.
Estes JOVENS criativos, liberais, engraçados e devotos de uma inteligência que os leva a passar no vestibular, mas os mantém ligados a um sadismo e dependentes de suas famílias.
Imagine estes pupilos do narcisismo caipira, na cena pública trabalhando.”Deputado, o senhor é' corrupto!”, ao que ele retruca: “ou não…”