domingo, 9 de setembro de 2012

SEXUALIDADE

Freud, antes de escrever sobre a sexualidade infantil, pensou a sexualidade como um tema associado as neuroses. A questão é que a SEXUALIDADE continua sendo um grande enígma para os seres humanos. Reduzida as classificações hetero, homo e seus variantes, o que chamamos de sexualidade, está longe de se limitar a pratica sexual. Lacan a remeteu ao gozo, tentando fazer jus a toda sua extensão. 

Todavia, também a encontramos associada a violência, ao preconceito, a 
moralidade, ao temor e a normalidade. Isto, nos mostra o quanto os contornos de cada um são mais indefinidos do que se pensa. Homem e mulher, por exemplo, são conjecturas mais do que certezas, pois o que, além do sexo, nos faz acreditar que somos homem ou mulher? Se os contornos acerca de si mesmo estivessem definidos, que importância teria a maneira como o outro vive o que chamamos de sexualidade? Se for mesmo verdade que é possível eu estar certo de quem sou, por que me importaria como o outro vive sua própria vida?

Tentar dizer o outro usando as próprias vistas, é mais defender-se de si mesmo, do que poder explicar quem está diante de mim.