sábado, 23 de junho de 2012

POLÍTICO UM MAL DESNECESSÁRIO


Enquanto o governo Dilma reitera a posição de diálogo com o Irã, o mesmo governo ameaça expulsar o Paraguai do Mercosul, impondo-lhe uma série de sanções, caso impeachment de Lugo se confirme.

Diante da RIO MAIS NADA, a corrupção saiu vitoriosa. Fernando Cavendish, com seus cheques mágicos, conseguiu deixar de ser convocado a depor na CPI que investiga Cachoeira, Delta, Demóstenes e a extensa rede a amigos que acreditam que ser rico, é a melhor coisa que pode acontecer a um terráqueo.

Se a democracia foi posta em cheque, digo risco, como no Paraguai, aqui a corrupção a desafia de todas as formas e modos. O que protege Cavendish é mais forte do que, no Brasil, deveria assegurar democracia. Até Collor, ex-presidente do impeachment, se tornou um soldado do atual governo, que foi convocado para lutar contra a imprensa e impedir a divulgação das investigações.

Por tras dos peitos das musas do tambor, já nem se escondem mais os juizes comprados para anular as provas das gravações feitas pela policia federal, no caso Delta.

Onde estão os caras pintadas de Collor? E a OAB que atuou no caso PC Farias? Blocos verdes desfilaram pelas ruas do Rio, em procissão devota, mostrando a indignação verde que reveste a malha de esgotos sobre os quais cada passante caminha em seu dia a dia.

Acreditar que um politico eleito possa representar o eleitor que nele votou, é o mesmo que acreditar que um banco irá realizar seu sonho, ou que a roupa de marca o notabilizará.

ps: vale conferir texto Oba-oba sustentável, de Guilherme Fiuza, publicado dia 23 de junho, em O Globo.