segunda-feira, 19 de agosto de 2013

NASCER


Em um dia qualquer, se nasce como se pode morrer. Para atenuar o impacto causado por esta constatação, o sujeito comemora, acreditando que um dia qualquer, tornou-se especial por esta razão. Transformar o ordinário em especial, parece que tem sido uma das atribuições da cultura, que se torna ordinária quando elimina de si mesma o banal, a falta de sentido e a pequenez inerente a todo aquele que nela nasce e morre.

É POSSÍVEL