Meu avô veio para o Brasil para escapar de uma guerra. Certa vez perguntei a ele se era o amor que fazia as pessoa viverem, ao que ele me respondeu: as pessoas vivem não porque sentem amor a vida, se assim fosse a deixariam melhor do que a encontraram. Elas vivem porque não encontraram coisa melhor para fazer, e o suicido não lhes pareceu uma alternativa convincente. Eu gostava de conversar com meu avô.
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