Onde habitas em mim, tu que me levas a
lugares que nunca quis estar?
Por quê me dizes para que eu seja
exatamente o que não quero ser?
Tu que me afliges e deixa meu juízo turvo,
Me fazendo envolver com os mais covardes egoístas.
Me fazendo envolver com os mais covardes egoístas.
Onde se esconde em mim, parte insana, que
se manifesta por vontade própria
Me fazendo acreditar no que não existe,
No que é sedução sem conseqüência
E no que nunca será
Quem és tu parte de mim?
Que me aflige e conforta, frustra e dá
alento
Me fazendo companhia
Mesmo que eu queira ficar livre de ti.
Tu que nasceste do meu abandono
De minha estranheza e do que não consegui
nomear.
É o que me desconcerta, mas permite
Que eu vá alem do que foi imaginado para mim.
SN
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